O medo de estarmos sós

Quem me segue nas redes sociais sabe que estou a passar por um momento de total vulnerabilidade.
Acredito que este blog serve todas as minhas aptidões enquanto mulher medicina, e não poderia deixar de vos falar de mim quando me encontro em total vulnerabilidade.
Só assim abro um espaço de honestidade para vos servir, sempre no meu melhor!
Crescemos a escutar que só cá andamos para formar família, e que família será o companheir@ e os filhos.
Pois vamos começar por aqui, acredito que esta é a base para que nos percamos ao longo do caminho.
Em vez de crescermos seguras do lugar que ocupamos no mundo, já queremos ocupar qualquer lugar que nos permita chegar a este lugar família, de qualquer maneira.
Não aprendemos a amar, embora amemos tudo e todos. Esquecemos um lugar tão importante que é a aprendizagem das lições do amor em nós mesmas e por nós mesmas.
Partindo desta distorção, vamos para a face Mãe. Aqui abraçamos e agradamos a gregos e troianos para não ficarmos a sós.Experimentamos todos as potências do controlo, do ciúme, do apego em total aniquilação do que é a potência do amor por nós mesmas para que o possamos passar ao redor de nós.
Achamos que perdemos a confiança e a coragem em nós e na vida, de tanto que deixamos de acreditar nos desígnios da alma.
Acredito que não podemos amar nada, nem ninguem sem experimentarmos amor por nós mesmas a todos os níveis do nosso ser.
Já tinha escrito, sobre isto várias vezes, ao longo deste verão por falarmos da força do arquétipo da mãe e da energia sagrada de Maria Madalena como iniciante de amor incondicional nas nossas vidas.
Esta nova Terra, não está para brincadeiras. Quer em si seres humanos puros no coração, ou seja, estamos a ser convidadas a deixar o amor que se baseia no apego e no medo da solidão.
Medo este que vem do facto de não sermos amadas, de não termos família, como aprendemos no início dos nossos tempos de meninas.
Se assim for, então, família somos todos que cá andamos e chegamos ao melhor de tudo isto: Somos Um!
Então em momentos de dor, lembra te de que não precisas sofrer, precisas sim de acolher essa dor que te mostra o que deves amar em ti a cada dia um pouco mais!
Que possamos purificar os nossos corações, honrando e libertando os nossos medos, permitindo nos ressignificar dor em dom de cura em nós, por nós e pela humanidade em nós.
Espero que te faça sentido!
Amor e Gratidão.
Su