Como parar de adiar a mudança que precisas

04-06-2025

Sê muito bem-vinda ao conteúdo deste blog, onde aprofundo ensinamentos de yoga e práticas de autoconhecimento, que te ajudam a criar uma versão mais saudável e consciente de ti mesma.

Esta semana, gostava de partilhar contigo que a aula de yoga e autoconhecimento – para processos de mudança - não é a primeira e última aula deste género.

Estou a planear mais aulas temáticas, de Yoga e Autoconhecimento, para este verão — aulas com conteúdo transformador, dirigidas a mulheres que se sentem ansiosas e que têm dificuldade em confiar em si mesmas.

No entanto, antes de avançar, preciso de reforçar a importância da aula gratuita que disponibilizei no mês de Maio. 

Esta aula é a base, para tudo o que vai chegar, e precisa de ser vivida — não apenas assistida – para que possa acontecer a verdadeira mudança que tanto precisamos!

Talvez, mesmo a precisar de mudar algo na tua vida, lês que tens uma aula à tua espera, gratuitamente, mas continuas a adiar.

Talvez tenhas pensado: 

  • "Interessante, depois vejo com calma", ou
  • "Esta semana não tenho tempo", ou 
  • "Não tenho espaço em casa, para fazer esta aula", ou 
  • "Preciso estar mais centrada para conseguir aproveitar melhor".

Reconheces-te em alguma destas frases?

E se eu te dissesse que estas frases são as tuas desculpas de sempre, para não mudar.

As desculpas que damos a nós mesmas

A verdade é que somos especialistas em adiar aquilo que mais precisamos.

Temos sempre uma razão que parece legítima:

  • "Não tenho tempo agora."
  • "Hoje não estou bem, preciso de estar mais tranquila para fazer isto."
  • "Mais tarde vejo."
  • "Tenho outras prioridades neste momento."
  • "Ainda não é a altura certa para mim."

E o que acontece? 

Adiamos, indefinidamente a nossa mudança.

Validamos essas desculpas — com argumentos, tarefas, cansaços — e acabamos por ficar no mesmo lugar.

A frustração cresce. 

Sentimo-nos irritadas, cansadas, e provavelmente perdidas. 

Achamos que está tudo mal — e a culpa recai sobre nós mesmas.

Na verdade, damos a nós mesmas desculpas todos os dias para não nos priorizarmos.

Achamos que somos essenciais para todos, antes de sermos para nós mesmas.

Mas , sejamos honestas: 

  • Será que somos assim tão essenciais em tudo e para todos? ou 
  • Será que há mais vantagens, em investirmos o nosso tempo e cuidarmos de nós?

As nossas desculpas são pistas

As desculpas que damos a nós mesmas são preciosas!

Mostram-nos as crenças que temos vindo a alimentar para continuarmos a viver da mesma forma, mesmo quando isso não nos faz bem nenhum.

Mostram-nos como ainda nos identificamos com um papel, que criámos desde a infância — para sermos aceites, para sobrevivermos, para nos adaptarmos.

Talvez tenhas aprendido que para ser aceite precises cuidar dos outros primeiro.

Que mostrar dor era sinal de fraqueza.

Que estar sempre disponível era a única forma de merecer amor.

Por isso, quando lês o que aqui escrevo, mesmo que saibas que te irá ajudar, pensas: 

  •  "não tenho tempo", 
  •  "tenho mil coisas para fazer, isto não é prioridade", 
  •  "os outros precisam de mim, não posso estar agora a cuidar de mim" .

No Yoga, Aparigraha, um dos 5 princípios éticos, convida-nos a libertar aquilo que já não nos serve. 

E, isso inclui as desculpas, crenças, histórias e justificações que acumulamos para não agir, não mudar, não sair do lugar. 

Quando dizemos a nós mesmas: 

  • "Não tenho tempo" ou
  • "Ainda não estou pronta" ou 
  • "Quando estiver noutra situação, eu mudo."

Estamos, muitas vezes, a acumular desculpas como se fossem verdade absoluta. 

E, esse acúmulo é um desperdício de energia vital, de potencial, de caminho.

Na aula que te convido a vivenciar – irás compreender que provavelmente estás a repetir uma história antiga. 

Uma história que a tua linhagem de mulheres, repete há várias gerações, e que provavelmente tu a repetes desde criança.

O papel que assumiste, é um personagem, que não vai permitir que mudes mesmo que seja o que mais precisas. 

E, isto acontece, porque este personagem está em modo de sobrevivência, e vive através da sua mente egóica que quer estagnação a todo o custo, como partilhei anteriormente no artigo medo de mudar.

E, se ao assistires a esta aula, tivesses a possibilidade de em vez de estar em modo de sobrevivência, pudesses estar de bem com a vida, a vivê-la plenamente.

Aula acessível, para todas

Até agora, esta aula só estava acessível para as mulheres que se inscreveram no grupo de partilhas do WhatsApp, Yoga e Autoconhecimento – para processos de mudança.

Mas, como sei bem, o que é adiar o que mais precisava, e, o quanto isso nos deixa mal conosco mesmas, decidi oferecer esta oportunidade, a todas as mulheres, que precisam de mudar e continuam a adiar o que mais precisam, sem saberem que as desculpas que dão a si mesmas, são ouro no seu processo de mudança.

Agora a aula, já está acessível aqui no site, para todas as mulheres que a quiserem vivenciar.

O que esta aula te ensina

Preciso, que saibas que esta aula vai abanar as tuas estruturas. 

Esta aula, de 1 hora, é muito mais do que vídeos gravados. 

É um convite para escutares quem és, e escutares o tipo de desculpas que dás a ti mesma, para adiar o que mais precisas.

Para além da componente teórica - que te ensina a base de todos os processos de mudança; tens acesso a uma sequência de yoga, gravada num local muito especial na minha mudança pessoal, com a intenção de desbloquear crenças que limitam a tua mudança. 

E, por último, tens uma meditação que ajuda a integrar tudo o que sentiste, permitindo-te compreender o que está pronto a transformar-se dentro de ti.

Esta aula é para mulheres que:

  • sentem que precisam de mudar, mas não sabem por onde começar;
  • estão cansadas de andar às voltas com os mesmos padrões;
  • querem voltar a confiar nelas mesmas.

Se és uma destas mulheres, e ainda estás a adiar assistir à aula, sugiro que experimentes esta prática no tapete.

Prática no tapete

Esta sequência faz parte da aula de Yoga e Autoconhecimento – para processos de mudança. 

É uma sequência simples de transições fluidas entre a postura da montanha – Tadasana – e a Postura do Triângulo Estendido – Utthita Trikonasana.

Início da prática:

Começa de pé, em Tadasana (Postura da Montanha), de lado, virada para a parte mais comprida do teu tapete. 

Pernas afastadas à largura das ancas, braços estendidos ao longo do tronco. 

Sente a firmeza dos teus pés no chão. 

Inspira profundamente, eleva o peito, roda os ombros para cima. 

Na expiração, roda-os para trás e para baixo, abrindo e elevando o teu peito.

Este é o ponto de partida. A tua base. A tua verdade.

Afasta os pés, abrindo as pernas um pouco mais que a largura das tuas ancas, para um alinhamento estável. 

Mãos na cintura. 

Roda o pé direito para fora, de forma a que os dedos fiquem a apontar para a parte curta do tapete. 

Roda agora o pé esquerdo no mesmo alinhamento. As tuas ancas estão agora viradas para a frente.

Leva a tua anca direita para trás e a esquerda para a frente. 

Na próxima inspiração, inclina o tronco à frente. 

Na expiração, desliza a mão direita pela perna direita.

Roda o tronco para fora, e se possível estende o braço esquerdo ao céu. 

Olha para a frente ou para os dedos da mão esquerda.

Chegaste à Postura do Triângulo Estendido (Utthita Trikonasana).

Fica por alguns momentos.

Respirações longas e profundas.

Sente o espaço entre as costelas, o alongamento lateral, o enraizamento da perna de trás.

Permite que cada respiração, abra espaço dentro de ti para mais escuta, mais presença.

Ao inspirar, regressa com firmeza e suavidade ao centro.

Começa por trazer a mão esquerda à cintura, volta o tronco para a frente, sobe e traz a mão direita à cintura.

Volta à Postura da Montanha, Tadasana.

Respira fundo.

Prepara-te para fazer igual para o outro lado.

Por fim, regressa ao centro.

Fecha os olhos por um instante. Observa como a tua respiração ficou mais lenta, e como o teu coração está mais acessível.

Prática meditativa

Agora, que terminaste a sequência, senta-te e permite-te escutar o que ficou da prática.

As sensações, as emoções, as memórias…

No final, repete em silêncio:

"Eu paro com desculpas, e começo hoje a minha mudança."

Permanece neste estado de observação interna, o tempo que precisares.

E, caso sintas vontade, escreve tudo o que te vier à cabeça, sem qualquer tipo de reservas.

Assistir à aula completa

Se este artigo, despertou a tua curiosidade, e ressoou contigo, não adies mais.

Esta aula, é a base de tudo o que está por vir.

Clica aqui para assistir gratuitamente à aula de yoga e autoconhecimento para processos de mudança.

O momento certo pode ser agora, tu é que o escolhes!

Partilha este artigo com outras mulheres, se sabes que as pode ajudar.

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