Amor Próprio

28-07-2024

A base para uma vida saudável

Olá, sejam muito bem vindas a esta leitura semanal, onde partilhoreflexões e ferramentas de autoconhecimento e saúde holística, que nos permitem viver os nossos ciclos de forma integral e naturalmente saudável.

Nas semanas anteriores falei-vos de vários temas do coletivo feminino que, caso não sejam resignificados, com certeza irão acabar por nos adoecer física e emocionalmente.

Terminámos estes temas, a refletir sobre a insatisfação geral que a maioria das mulheres sente , e como podemos mudar esta forma de estar quando começamos a confiar na vida.

Mas, como vamos nós ter confiança, e deixarmos de estar insatisfeitas, sem falarmos de amor próprio?

Essa ferramenta única e essencial, que nos permite despertar para uma forma de estar na vida, que nos faz sentir plenas e em equilíbrio. 

Pela minha experiência pessoal, mas também por todos estes anos, a trabalhar com os desequilíbrios emocionais das mulheres ao longo dos seus ciclos, acredito que a falta de valorização de nós mesmas, e a necessidade corrente de querermos aprovação do mundo exterior é uma das principais causas para adoecermos, sem motivo aparente para a medicina convencional.

A grande maioria de nós, associa o amor à vontade de pertencer, de ser aceite e de partilhar a sua vida com quem nos respeite e nos faça sentir bem.

Afirmamos, que amamos os nossos companheiros, filhos, família e amigos; mas maioritariamente as nossas relações fazem-nos sentir mágoa, ressentimento, tristeza, ansiedade, falta de autoestima, falta de confiança, frustração, irritabilidade, e por aí vai.

Claro que também sentimos alegria, paixão, cumplicidade, paz, prazer, empatia, mas se tivéssemos de fazer contas à vida, quais seriam os sentimentos que teríamos vivenciado em maior percentagem?

Se não te identificas, com o que te estou a dizer, então pára algum tempo, para observar que emoções estas 7 questões te fazem sentir.

  1. Porque será que é tão difícil nos sentimos amadas?
  2. Porque será que passamos tanto tempo a cuidar dos outros?
  3. Porque será que as nossas relações nos deixam tão insatisfeitas?
  4. Porque será que nos sentimos desgastadas no amor?
  5. Porque será que a nossa libido baixa?
  6. Porque será que o príncipe do cavalo branco, é tão esquivo?
  7. Porque será que procuramos amor fora de nós mesmas?

Se ao longo destas perguntas, foste sentindo empatia, compaixão, amorosidade por ti mesma, e te responsabilizaste pelas emoções que sentiste, deixa-me dar-te os parabéns porque esse passo gigante no autoconhecimento tu já deste, tu já sabes que és totalmente responsável pela forma como interpretas as experiências da tua vida, e isso com certeza que faz com que te ames plenamente.

Mas, se pelo contrário, ao longo das perguntas foste responsabilizando o mundo fora de ti, o patrão, a mãe, o pai, o marido, os filhos, a amiga, se algumas das perguntas nem sentido fizeram; então lê as próximas linhas, onde vou partilhar contigo o que para mim já foi e hoje é o verdadeiro sentido do amor na vida de qualquer uma de nós.

Desde meninas, que somos estimuladas ao amor fantasioso, da mulher que se irá casar com o príncipe charmoso, de quem irá ter filhos, que a irá fazer viver feliz para sempre, a grande maioria dos filmes românticos conta a história irresistível da salvação, fica no nosso corpo a vontade de sermos amadas loucamente, por alguém que não pode ficar longe de nós, que nos trata como verdadeiras princesas.

No entanto, poucas de nós fomos educadas para nos amarmos, antes de qualquer pessoa, nem assistimos a esses ensinamentos na nossa família próxima. 

A verdade é que a grande maioria de nós sofre com o amor; e raramente conseguimos viver em total segurança ao sentir que amamos.

Muitas de nós ainda estão para conhecer a verdadeira bênção que é nos entregarmos tal qual somos, e nos sentirmos plenamente amadas.

A meu ver nada disto irá acontecer sem reavaliarmos o amor que carregamos nos nossos corações, mas por nós mesmas. 

Deixo-vos 5 sinais que indicam que não nos estamos a amar como poderíamos:


  1. Costumas criticar-te com bastante frequência
  2. Tens dificuldade em aceitar elogios
  3. Priorizas os outros em detrimento de ti mesma
  4. Não te permites satisfazer desejos básicos
  5. Detestas estar sozinha

Vejamos agora o conceito de Amor Próprio. que para mim representa a capacidade de nos aceitarmos tal qual somos, de nos valorizarmos pelo que conquistámos, de respeitamos o que sentimos, de honrarmos as experiências pelas quais passamos, de nos responsabilizamos pelas nossas escolhas, independentemente do que se esteja a passar nas nossas vidas.

Não partilho este tema de animo leve.

Falar de amor para mim, hoje, é falar do motivo de estarmos em vida. 

Mas nem sempre foi assim, eu também faço parte das estatísticas de mulheres, que permaneceram numa relação durante anos, sem se sentir respeitada ou valorizada, onde descobri que estava a ser ciumenta, insegura, dependente, e principalmente descobri que a minha auto estima se perdeu, e que o amor por mim mesma era escasso.

Com este tipo de relação, criei vergonha e isolamento, o que me fez acabar por criar traumas somáticos e crenças pejorativas da vida em casal, que precisaram de muito tempo, e muita paciência para serem vistas e resignificadas, quando finalmente tive a coragem de pedir ajuda terapêutica.

Por ter passado por estas experiências relacionais, considero o amor um dos temas da minha vida, por isso o tenho estudado tão apaixonadamente em várias vertentes filosóficas com abordagem psicossomática, ao longo dos últimos anos.

Se este artigo ressoou convosco, e por esta altura já sabem que precisam fazer alguma coisa para começar a cultivar amor-próprio nas vossas vidas; é preciso que saibam que esta será uma jornada que requer muita compaixão por vocês mesmas, que precisa de tempo e uma boa dose de paciência.

A primeira etapa é reconhecermos a necessidade, e os benefícios que esta prática traz às nossas vidas. A segunda etapa é pedir ajuda e começar a praticar em total compromisso, porque quando nos comprometemos, transformamos a nossa vida, e inspiramos outras mulheres a fazerem o mesmo.

No meu caso, foi quando pedi ajuda, e comecei a trabalhar o amor por mim mesma, com práticas coerentes como terapia, yoga, meditação, para além de autocuidado, ferramentas de autoestima e principalmente total motivação e compromisso, que consegui ver a minha vida se transformar totalmente.

A minha relação íntima atual tomou-se muito mais estimulante e equilibrada, a minhas relações familiares passaram a nutrir-me, comecei a estabelecer limites saudáveis, reconheci a minha história como válida e maravilhosa, e deixei de estar doente para viver de forma saudável com os meus ciclos de mulher.

Por me sentir a prova comprovada do que vos escrevo, deixo-vos ainda 4 das muitas razões para começarmos desde já a praticar o amor por nós mesmas:

  • Viver de forma plena a nossa melhor versão,
  • Confiar em nós mesmas, e nas nossas escolhas
  • Construirmos relações mais estimulantes e equilibradas
  • Sentirmos que a vida é segura

Tenho assistido a mudanças incríveis, na vida de muitas mulheres que me pedem ajuda, mesmo quando nem imaginam que o tema é a falta de amor próprio. 

Se gostavas de trabalhar comigo este tema, não deixes de visitar a página,para obteres mais informações sobre como te posso ajudar.

Nos próximos artigos do blog, do mês d Agosto vamos falar de autocuidado; autoestima; motivação e compromisso, 4 temas indispensáveis para começarmos a praticar amor próprio nas nossas vidas.

Se ainda não sabes, todas as 5f às 21h, faço uma live de conteúdo no instagram, e esta semana irei aprofundar ainda mais este tema.

Espero,como sempre, que este texto vos ajude a viver em Amor e Gratidão.

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FAQ

1. O que é amor próprio?

Amor próprio é a capacidade de nos valorizarmos, cuidarmos e respeitarmos, independentemente das circunstâncias externas.

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